GRUPOS DE TRABALHO

A Aliança Cerrado é composta por 8 Grupos de Trabalho: Conservação, Legislação, Métodos e Pesquisas, Sistemas de Informação, Comunicação, Sociobiodiversidade, Mecanismos Financeiros e Educação Ambiental.  Cada grupo de trabalho tem o objetivo de gerenciar as diretrizes da Aliança em sua respectiva área de ação, visando a construção e o aprimoramento de políticas públicas, a concepção de soluções, o desenvolvimento técnico, o monitoramento de informações, projetos e ações. 

 


NOSSOS GRUPOS


GRUPO EXECUTOR

A Aliança Cerrado é organizada a partir de Acordo de Reciprocidade Multilateral assinado por mais de 50 instituições que atuam em nível local, nacional e internacional. Neste acordo estão definidas as diretrizes da Aliança Cerrado e a periodicidade de encontros do Fórum, as instâncias de gestão e de trabalho. A gestão é realizada por Grupo Executor formado por governo e sociedade civil, este grupo é responsável por acompanhar a execução do plano estratégico elaborado durante o primeiro ano do Fórum pelos partícipes da Aliança. 


GRUPO COMUNICAÇÃO

A Aliança funciona como um Hub que promove a convergência e difusão do conhecimento sobre o bioma Cerrado. O grupo implantou o sistema SIXMAPPS em parceria com o Instituto Sociedade Responsável para viabilizar o monitoramento de informações críticas, planos de ação, indicadores de desempenho e documentos. A proposta é subsidiar a construção de políticas públicas socioambientais e possibilitar a divulgação dos resultados alcançados. O objetivo é manter uma comunicação constante no site e nas mídias sociais, criando uma ponte de mobilização e conscientização social. 


GRUPO CONSERVAÇÃO

O grupo tem o objetivo atual de propor para o Distrito Federal um mapa de áreas prioritárias para conservação, com critérios diversos de referência e informações para que sejam estabelecidas as prioridades de conservação de Cerrado que orientem a ocupação e uso do solo e não comprometam os mananciais hídricos, drenagem, conectividade entre áreas de preservação e conservação em detrimento das necessidades de expansão urbana. Este grupo de trabalho atuará ainda em pesquisa, monitoramento e melhoria da gestão das Unidades de Conservação e indicará demandas para que sejam criadas novas áreas de conservação em ambientes críticos e para formação de corredores ecológicos no DF.


GRUPO EDUCAÇÃO

Para avançar na conservação, recuperação e uso sustentável do Cerrado a promoção da educação ambiental e a disseminação de uma cultura de valorização do Cerrado são ações fundamentais e indispensáveis. Este grupo tem como objetivo desenvolver um plano de continuidade para as ações de educação ambiental, mobilização social, conservação de água e solo, restauração florestal, práticas de produção agrícola sustentável entre outros temas relacionados. É responsável por integrar o conhecimento dos diversos grupos de maneira transversal, garantindo que a informação chegue a todos com metodologia participativa e linguagem acessível. Organiza cursos e atividades formativas para os membros da Aliança e abertas ao público interessado, apresentando o Cerrado em diferentes áreas do conhecimento. 


GRUPO LEGISLAÇÃO

Tem o objetivo de revisar e aprimorar a legislação de proteção e recuperação do Cerrado. O grupo está trabalhando em dois assuntos centrais: a revisão da regra que regula a recuperação da vegetação do cerrado e a da regra de compensação florestal no DF. O objetivo é permitir que os envolvidos na restauração de áreas de preservação permanente - APPs, Unidades de Conservação - UCs, Reservas Legais - RLs e outras áreas equivalentes possam utilizar técnicas diversas de restauração, entre elas, plantio direto de sementes, agrofloresta, consórcio de sementes e mudas, transposição de solo, condução da regeneração natural de espécies nativas e outras. Com isso, espera-se incentivar a disseminação e aprimoramento de técnicas mais baratas e eficientes de restauração do que as atualmente utilizadas como padrão. Para alcançar esse objetivo, o grupo, em parceria com o GT métodos e insumos, está em fase final de definição dos parâmetros ecológicos que serão utilizados para aferir o sucesso da restauração para os diversos contextos de vegetação (mata, cerrado, campo) e de possibilidades legais de uso, algo inédito para o bioma Cerrado. Além disso, ao modificar as regras de compensação florestal, o GT busca não só permitir a adoção dessas técnicas diversas de restauração, mas criar novos mecanismos que permitam que o DF passe a ter efetivamente perda líquida zero de Cerrado, como determina a Lei Orgânica.


GRUPO MECANISMOS DE FINANCIAMENTO

O grupo de trabalho de mecanismos financeiros prevê a organização de rodadas de negociação para investimentos e financiamentos de recuperação de vegetação nativa do Bioma Cerrado no Território do Distrito Federal, para tal ultilizará a estrutura do Cerratenses para integrar as organizações da Aliança Cerrado para troca de experiências e modelos de fundos de desenvolvimento florestal internacionais. Atualmente a SEMA-DF e o Cerratenses, juntamente com o Serviço Florestal Brasileiro – SFB através do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, Terracap e IBRAM, estão trabalhando para lançamento de Edital para recuperação da vegetação nativa no DF, incluindo diversas técnicas de restauração existentes, bem como viabilizando recursos para pesquisa e monitoramento dos resultados destas recuperações.


GRUPO MÉTODOS E PESQUISA

O grupo tem o objetivo de subsidiar de forma transversal os demais GTs com informações técnico-científicas, especialmente sobre a restauração de áreas degradadas. O conhecimento científico é debatido dentro do GT e com a sociedade e a informação é interpretada para que possa subsidiar a elaboração de políticas públicas. Dentre as informações trabalhadas pelo GT podemos citar: métodos inovadores de restauração, incluindo sistemas agroflorestis, plantio direto de sementes e condução de regeneração assistida; indicadores bióticos e abióticos do sucesso da restauração de áreas degradadas;  bem como, métodos de monitoramento do sucesso da restauração. Além disso, as informações trabalhadas neste grupo podem ainda subsidiar ações de educação ambiental, divulgação e a elaboração de sistemas de informação.. Em parceria com o GT Legislação, este GT está em fase final de definição dos parâmetros ecológicos que serão utilizados para aferir o sucesso da restauração para os diversos contextos de vegetação (mata, cerrado, campo) e nos diferentes tipos de áreas protegidas (APPs, RLs e UCs), algo inédito para o bioma Cerrado.  


GRUPO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O grupo tem o objetivo atual de gerar mapa das áreas prioritárias para restauração, com critérios diversos de referência e informações disponíveis no DF para que sejam estabelecidas prioridades de restauração de Cerrado. Para definição destas áreas foram utilizados como base de dados o Zoneamento Ecológico Econômico, áreas de recarga de aquíferos, áreas de proteção de mananciais, tipo de vegetação, corpos d’água, risco de perda de solo, relevo, proximidade de áreas urbanas, nascentes, Áreas de Preservação Permanentes (APPs), Unidades de Conservação, dentre outros. O objetivo é que os órgãos ambientais, de urbanização e planejamento do DF e as entidades de interesse público ou privado tenham como referência estes mapas para que sejam definidos os locais com maior prioridade para restauração, processos de expansão urbana, uso da água, boas práticas agrícolas e ainda que o mapa seja utilizado como parâmetro para o estabelecimento de oportunidades de restauração e conservação para investimentos e destinação de compensações ambientais e florestais.


GRUPO SÓCIOBIODIVERSIDADE

O grupo tem foco na promoção da conservação da biodiversidade baseado na inclusão e organização produtiva de comunidades tradicionais que vivem da agricultura e do extrativismo de espécies nativas. O GT Sociobiodiversidade promove iniciativas de uso sustentável de espécies do cerrado na gastronomia e para outros fins, com resgate de alimentos tradicionais, incentivo a métodos de cultivos agroecológicos e preservação da biodiversidade, tanto de espécies nativas e silvestres como as cultivadas. Para esta tarefa desafiadora, o GT Sociobiodiversidade da Aliança conta com uma série de parceiros engajados nesta rede pela valorização do Cerrado: Rede Cerrado, Central do Cerrado, Slow Food Cerrado, Instituto Sociedade População e Natureza – ISPN, Serviço Florestal Brasileiro - SFB, WWF-Brasil, Embrapa Cerrados, Fundação Mais Cerrado, Emater DF e Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB, Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Instituto Sócio Econômico de Desenvolvimento Social - Transformar, Memorial dos Povos Indígenas, Mutirão Agroflorestal, Rede Terra, Rede de Comunidades da Bacia do São Bartolomeu. Atualmente o GT realiza o projeto Jardim Cerratense no Centro de Excelência do Cerrado em busca de reunir os projetos e parceiros que vem realizando projetos para a valorização dos produtos do Cerrado, uma forma de mobilizar a troca de experiências e a capacitação de agroextrativistas e trazer visibilidade para o tema. Vem também participando da estruturação de plataformas de produtos do manejo sustentável do Cerrado, uma de um Portal da Sociobiodiversidade para divulgação de iniciativas comunitárias e seus produtos, outra para venda de produtos do cerrado em ferramenta de e-commerce. Além da gastronomia e uso sustentável de produtos do Cerrado, este GT vem realizando juntamente com o Cerratenses – Centro de Excelência do Cerrado, exposições vinculadas ao tema Cerrado como exposições de fotografia, esculturas, artesanato indígena Kayapó. O Cerratenses recebe em julho de 2017 a Exposição Brasil Diverso, celebrando 17 edições do Encontro de Culturas da Chapada dos Veadeiros.